Polícias... enfermeiros... professores... funcionários públicos no geral, todos em greve a defender os seus mesquinhos interesses a todo o custo. Sem compreenderem que o seu benefício é em prejuízo dos restantes. Da maioria dos cidadãos. Sem perceberem que os benefícios de que gozam não tem justificação em nenhum país ou sociedade justa. Sem perceberem que quem lhes paga os salários e benefícios na íntegra são os restantes cidadãos que têm de viver numa realidade completamente diferente. Era óptimo vivermos num país em que todos pudessem ter todos os benefícios possíveis e imaginários. Seria óptimo sermos a Noruega. Mas não somos: somos um país pequeno, pobre, com poucos recursos e muito mal gerido. Foi essa má gestão que criou os benefícios, primeiro para os governantes e depois para os restantes membros do aparelho. Sem nunca se pensar no médio-longo prazo, como é hábito cá pelo burgo.
A única alternativa a esta situação, por muito que doa aos privilegiados, é criar um sistema equilibrado, justo e comum a todos os portugueses, sejam eles presidentes da república ou almeidas. Não podemos continuar a viver acima das nossas posses, nem como cidadãos individuais nem enquanto Estado.
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