fábula

Era uma vez... um pequeno reino, fundado no cu de um continente flagelado pelas consequências da queda de um império, depois de um filho decidir dar uma carga de porrada na mãe - ou pelo menos no exército dela.
Rodeado por dois inimigos aterradores, o pequeno reino decide enfrentar o mais fracalhote: o mar oceano. Como resultado desta luta desigual, o pequeno reino descobre como é fácil forjar um império comercial e alçar-se ao patamar dos outros reinos desse pequeno continente perfeitamente barbárico.
Mal ou bem lá consegue manter um império com uma longevidade inacreditável e contra todas as expectativas. Mas, sendo um pequeno reino afastado da evolução social desse continente agora florescente, esquece-se de investir em si próprio. Investe nos nobres e no clero, na burguesia e nos privilégios de alguns, mas não investe nunca em infraestruturas ou na educação da plebe, nas artes e outras actividades culturais. Como consequência, cresce em tamanho mas não em mentalidade.

Hoje, o pequeno reino ainda paga o preço dessa herança legada pelos seus egrégios avós, sendo habitado por uma classe dirigente indigente e pela mesma plebe bárbara, desinformada e ignorante.

PS: não... o pequeno reino não se situa na Swazilândia ou coisa do género.