Dizia o líder da bancada parlamentar do PS, na Madeira, para um deputado do PSD: "Andavas a vender sifões de retretes e agoras és milionário! Vais de jerico! Andavas a vender sif...".
Estamos, portanto, a chafurdar na merda com estes senhores.
Como é que alguém deste nível pode querer representar os portugueses, sejam eles insulares ou continentais? Como é que se elege tamanha alimária? Como é que um partido como o PS, que quer governar o país inteiro, permite que tal animal lidere a sua bancada parlamentar na Madeira, ou que represente o partido seja onde for, nem que seja numa convenção de vendedores de piaçabas? Como é que chegámos a isto?
Um deputado, insular ou nacional, deve respeito aos seus pares e, acima de tudo, deve respeito a quem o elegeu. Não se pode comportar como um azeiteiro, como se diz no Norte, ou como uma besta, como digo eu. Como é que a classe política pode exigir crédito aos portugueses assim? E como pode uma Assembleia Parlamentar, órgão legislativo por excelência, pedir aos portugueses que respeitem as leis daí emanadas?
A populaça em geral pode ter um nível cultural perfeitamente ovino, mas sabe perfeitamente que o respeito é coisa que se ganha, e que se merece. Não admira, então, que cada vez haja menos respeito pelas instituições e pela autoridade.
Em qualquer parte do mundo dito civilizado este senhor seria imediatamente convidado a demitir-se. Por cá, tais declarações só servem para animar o Jornal da Noite durante o fim-de-semana.
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