May 12, 2008

a oriente nada de novo


Um museu novinho em folha. Em Lisboa. Ena! Ena!... Eia! E de borla, ainda por cima. Claro está que resevei umas horitas de Domingo para lá dar um salto.

Primeira conclusão: o museu tem dezenas de peças bastante interessantes.

Segunda conclusão: as peças pareceriam muito mais interessantes se se vissem.

Terceira conclusão: quem quer que seja que planeou as exposições é deficiente de pai e mãe.

Assim que entramos no edifício somos confrontados com uma recepção agradável e um espaço de loja onde as peças estão bem apresentadas. Depois de se deambular por ali sobe-se a escada para a primeira exposição - a presença portuguesa no Oriente - e acabou-se. Pimba! Entramos num espaço escuro, com peças mal iluminadas, sem decrições que ajudem o incauto ignorante destas cousas do Oriente. Chega-se ao ponto de haver textos enormes colados nas paredes sem nenhuma luzita ou pirilampo num raio de três metros. Ou então peças tridimensionais - estatuetas ou outra coisa - iluminadas apenas por cima, o que faz com que o relevo do topo anule toda a restante peça.
No terceiro andar encontra-se a exposição "As Religiões do Oriente" onde, mirabile visu, as peças já têm as tão desejadas legendas. O problema é que algumas destas estão junto à respectiva peça, a um metro e meio de distância e, logicamente, ilegíveis. Ou então temos uma vitrina de 5 metros de comprimento repleta de peças e uma legenda descrevendo tudo apenas numa ponta, o que faz com que qualquer visitante pareça o Tio Patinhas na Sala das Preocupações a correr de um lado para o outro.

Foi giro.

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