de-bates

Depois de navegar um bocado pelos vários blogs e sites noticiosos, cheguei a uma conclusão fantástica: fui o único português que não assistiu ao famoso debate Santana x Sócrates. Confesso. Fui eu.

Não é que não me interesse pela política do burgo, ou que não me interesse pelo rumo que o país vai levar. É claro que não me interessa minimamente o que é que o PSL tem a dizer: nos últimos meses tem dito tanta asneira que mais uma hora de disparates não me iria fazer nada bem. Para dizer disparates sobre o país basto eu. Interessa-me de algum modo aquilo que o Engº tem a dizer, só que o homem é mais chato que um padre durante a homilia.

A principal razão para não ter assistido, creio, é que, digam o que disserem os políticos durante a campanha, já não acredito que seja para cumprir. É apenas para angariar votos. Muito honestamente, seja Lopes, Sócrates, Portas, Sousa ou Louçã, nenhum me merece o menor crédito.
Depois de milhares de promessas vazias ao longo desta campanha, o que chegar ao poleiro vai fazer exactamente o que fizeram os anteriores: arrumar os boys nos jobs, ignorar olimpicamente as promessas feitas, tomar meia-dúzia de medidas popularuchas que garantam a reeleição e esquecer por completo as reformas essenciais ao desenvolvimento da terreola, que são difíceis, custarão à população em geral e, acima de tudo, custam votos.

E assim vamos continuar, ad aeternum, até caírmos de vez. Triste fim para um país tão promissor no seu início, há 9 séculos atrás. A não ser que seja pessimismo da minha parte.